Custo da prestação da casa aumenta já este mês

A EURIBOR voltou a subir exponencialmente em maio, após Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), anunciar um novo ciclo no que respeita aos valores das taxas de juro diretoras, isto é, o fim dos juros negativos.

03 jun 2022 min de leitura

Já se previa a subida das taxas de juro que os bancos da Zona Euro praticam entre si e, por consequência, da EURIBOR e do custo do crédito à habitação, só não se sabia exatamente quando.

Com a inflação a atingir os 8,1% em maio, os responsáveis do BCE apontam o início do novo ciclo para o verão. Mas, se o seu contrato de crédito à habitação for revisto durante este mês, a subida da taxa de juro de referência para o crédito à habitação (EURIBOR) já se irá refletir no valor da prestação da casa.

Conforme o indexante associado ao seu crédito à habitação, irá pagar a mais entre 1,6% e 11% até à próxima revisão do contrato.

Se o seu contrato de crédito à habitação está indexado à EURIBOR a 3 meses, o custo da prestação aumenta 1,6%. No que respeita à EURIBOR a 3 meses, esta é a maior subida desde 2020.
Se o seu contrato de crédito à habitação está indexado à EURIBOR a 6 meses, o custo da prestação aumenta 6%. No que toca à EURIBOR a 6 meses, esta é a maior subida desde julho de 2011.
Se o seu contrato de crédito à habitação está indexado à EURIBOR a 6 meses, o custo da prestação aumenta 11%. Há 10 anos que não se verificava uma subida tão acentuada no valor da prestação dos contratos indexados à EURIBOR a 12 meses.